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Fortalecimento da participação no Conselho Nacional dos
Defensores Públicos Gerais (CONDEGE) e suas comissões temáticas, com ampla
divulgação junto aos colegas.
Assegurar
a participação dos membros da Defensoria Pública da Bahia nas reuniões das
Comissões Especiais do CONDEGE, bem como manter uma atuação no referido órgão
que visibilize as nossas características e compartilhe os avanços da nossa
instituição, são ações extremamente importantes.
O
comparecimento às reuniões e as deliberações deverão ser amplamente divulgados
junto aos colegas, não apenas em forma de notícia, no sentido de garantir
conhecimento acerca das matérias discutidas, das boas práticas identificadas, e
da uniformização das ações tendentes a potencializar o papel da Defensoria
Pública nas áreas temáticas específicas.
Para
tanto, indispensável planejar os gastos referentes a cobrir os deslocamentos
para participação dos Defensores Públicos, bem como publicizar quem são os representantes da Bahia nas referidas
comissões.
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Fortalecimento da atuação da Defensoria
Pública em áreas estratégicas, sobretudo no tocante a direitos metaindividuais
A Defensoria Pública é instituição essencial à justiça
e, desse modo, é imprescindível sua presença em todas as áreas de atuação. Ocorre
que é preciso identificar junto à equipe de gestão e planejamento, aos demais
poderes e a sociedade civil, áreas estratégicas, sobretudo, no tocante a
direitos metaindividuais que requeiram uma atenção e intervenção diferenciada
da nossa representação.
Diagnosticar essas áreas estratégicas, portanto, será
tarefa coletiva, forma única de convencimento e entrega dos membros da
instituição, sobretudo do defensor público geral, no esforço de representar
muitas vezes a única trincheira de determinadas lutas sociais.
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Consolidar a função da Ouvidoria da
Defensoria Pública como interlocutora nos diálogos entre a defensoria pública e
a sociedade civil baiana na sua integralidade.
A par da discussão sobre a dos espaços de debate no quando da
implantação legal da Ouvidoria Externa com os atores que compõem a Defensoria
Pública, é importante não perder de vista a necessidade de ratificarmos na
nossa estrutura mecanismos eficazes de diálogo com a sociedade civil,
destinatária dos serviços da nossa instituição. É preciso refletir, no entanto,
em que bases essa relação com o nosso público-alvo deve se estabelecer e em que
medida a Ouvidoria, no exercício de sua função precípua, poderá nos auxiliar no
estreitamento dos canais de comunicação com os nossos assistidos.
Ademais, a discussão acerca da constituição e
funcionamento do Grupo Operativo como hoje se encontra em funcionamento, com
seus membros representando nos municípios, que não estão
distribuídos entre todos os territórios de identidade, parece ser algo que se
impõe neste momento, quando necessitamos sobremaneira consolidar a atuação nas
áreas prioritárias de cobertura dos serviços da Defensoria Pública no interior
do Estado. através da promoção é algo não apenas
factível, como representará a valorização real da boa conduta defensorial.
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Redesenho da relação entre o defensor público geral e a representação da
ADEP/BA.
O
reconhecimento de que, através de caminhos distintos, a representação
institucional e a representação da classe buscam o fortalecimento da Defensoria
e dos defensores públicos no intuito de assegurar o mais amplo e qualificado
acesso à justiça aos cidadãos baianos, é um primeiro passo, identificado na
fala do presidente da ADEP/BA para os próximos dois anos, para que promovamos
um profícuo diálogo calcado no respeito e na independência que o exercício dois
cargos impõem.
É assim
que possivelmente seguiremos na luta pelo aprimoramento do orçamento da
Defensoria Pública, para que colhamos os frutos que disso decorre, a exemplo da
estrutura ampla e remuneração simétrica com os demais poderes de justiça.
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Fomento à implementação do projeto
apresentado à Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos de
criação da Central Integrada de Flagrantes na Cadeia Pública de Salvador, bem
como apresentação à Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização
do método ASPAC de reintegração social dos condenados a penas privativas de
liberdade a fim de que o mesmo seja aqui implantado.
Esse primeiro projeto, fundamentado
no acúmulo de experiência da Defensoria Pública da Bahia após 4 anos de
implantação da CAPRED, foi encaminhado no ano de 2009 ao então secretário de
Justiça, como uma forma de racionalização do trabalho dos defensores públicos
que, ao receberem por determinação legal a comunicação dos flagrantes,
interpunham as medidas cabíveis sem, no entanto, obterem as respostas em igual
disposição de tempo do poder judiciário, já que distribuídas para as diversas
varas criminais, se juntam às inúmeras demandas dos juízos a aguardar decisão.
Enquanto isso, pessoas que não
precisariam aguardar a instrução processual presas permanecem ocupando as
carceragens de Delegacias, Cadeia Pública e Presídio Salvador e os familiares
dos presos, inconformados, se avolumam nas portas da Defensoria Pública dia após
dia, imaginando que só os abastados têm direito a responder processo em
liberdade.
Assim, repensando as estratégias de
funcionamento efetivo da Central de Atendimento a Presos em Delegacias -
CAPRED, após a inauguração da Cadeia Pública de Salvador, apresentamos o
mencionado projeto de criação de uma Central Integrada de Flagrantes, com
funcionamento na referida unidade prisional, onde atuariam não apenas
defensores públicos, mas representantes do Ministério Público e Tribunal de
Justiça, com fins à imediata avaliação das prisões em flagrante e, em sendo a
hipótese, a liberação dos flagranteados para responderem em liberdade ao
processo penal ou o seu encaminhamento a unidade adequada de aprisionamento provisório.
Além disso, com essa sistemática de
triagem daqueles que ingressam no sistema prisional via flagrante, seria
possível verificar imediatamente as alegações de tortura ou outras espécies de
violência, poderiam intervir os demais serviços relacionados ao enfrentamento
de problemas relativos ao uso de álcool e drogas, acesso aos direitos sociais
(trabalho, emprego e renda) por meio dos serviços de qualificação e
intermediação mão de obra, numa grande interlocução com as demais secretarias
de Governo estadual e municipal, de modo que o Estado que surge naquele momento
para julgar as condutas, surja também para as pessoas pobres com alternativas
de vida longe do cometimento de crimes.
O segundo projeto visa apresentar à
Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado o método
ASPAC de reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade a
fim de que o mesmo seja aqui implantado, demonstrando que já é uma pratica
exitosa em Minas Gerais, reduzindo custos do Estado e dignificando o
cumprimento de pena do sentenciado sob várias ópticas, mas, sobretudo,
dignidade da pessoa humana.
A ideia que se propõe com a presente diretriz, é, portanto, retomar os
esforços e a interlocução com os poderes de justiça e as representações de
Governo, a fim de fortalecer e racionalizar o enfretamento desses problemas,
retomando o projeto anteriormente apresentado, bem como novos projetos
utilizando-os como ponto de partida para uma solução mais substancial de
combate à criminalidade e de eliminação sistematizada das prisões em delegacias,
bem como no sistema penitenciário, desta feita sob o ponto de vista daqueles
que manejam com expertise a defesa dos hipossuficientes diariamente, os
defensores públicos.
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Apresentação ao Conselho Superior da
Defensoria Pública (CSDPE) de proposta de criação de núcleos de atendimento de
causas de menor complexidade, defesa do consumidor e direitos coletivos, bem
como votar o projeto já encaminhado ao CSDPE, voltado à organização e atuação da
Defensoria Pública em determinadas áreas.
Para avançarmos na qualificação do atendimento dirigido ao nosso
público, faz-se imprescindível implementar a especialização do atendimento
inicial a ser realizado pelos defensores públicos, otimizando este trabalho e
verticalizando-o em termos de conhecimento, conforme determina a Lei
Complementar 132/09 ao tratar dos núcleos especializados.
Essa proposta vai ao encontro daquela relativa ao
fomento de grupos de estudo nas áreas específicas, resultando disso um padrão
institucional de atuação especializada, assentado em entendimentos formulados
por defensores públicos, assim como assegura a estes melhores condições de
trabalho e redução dos níveis de stress. Garantindo também aos usuários da
Instituição mais qualidade, celeridade e eficiência dos serviços prestados,
dentre outros.
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Viabilizar estrutura adequada para o bom
funcionamento da Corregedoria Geral e do Conselho Superior da Defensoria
Pública.
Defensoria Pública fortalecida é aquela que consegue formar uma equipe
não apenas de defensores públicos servidores efetivos preparados e escolhidos
mediante concurso público, como também estrutura adequada para o bom
funcionamento da Corregedoria Geral e do Conselho Superior da Defensoria
Pública, órgãos da administração superior que desempenham funções de suma
importância para a Instituição como também para os cidadãos e cidadãs que usam
os serviços da Defensoria.
Atualmente esses órgãos encontram-se funcionando muito
aquém do que deveriam, conforme aponta relatório do Tribunal de Conta do
Estado, principalmente, a Corregedoria. Trata-se, portanto, de um dever
dota-los de melhores condições de trabalho, com quadro de servidores
qualificados, pois apesar de todo esforço dos que lá desempenham suas funções,
o resultado de seu labor é uma queixa constante dos defensores, neste
particular, do Conselho Superior.
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Ampliação do diálogo com os demais
poderes – nas esferas federal, estadual e municipais – e a sociedade civil, na
capital e nos demais municípios baianos onde a Defensoria esteja presente.
A experiência adquirida ao longo da atuação como
membro da Diretoria da ADEP/BA e mais recentemente como membro da administração
superior da Defensoria Pública, naquela que costumamos chamar de era da
consolidação dos dispositivos da nossa Lei Orgânica 26/2006, com as inovações
recentemente trazidas pela Lei Complementar Federal 132/2009 (a saber:
autonomia, independência dos seus membros, delineamento do papel do defensor
público como imprescindível à afirmação do Estado Democrático de Direito, à
efetividade dos direitos humanos e à redução das desigualdades sociais) deu-nos
não apenas noção teórica, mas a prática acerca da importância do diálogo com os
poderes constituídos em suas mais diversas esferas e com os destinatários da
nossa atuação: a sociedade civil.
Assim procedemos em momentos decisivos nos últimos
anos, no contato com os diversos escalões do Poder Executivo (Planejamento,
Administração e Fazenda) e do Poder Legislativo na construção da nossa política
remuneratória. Citamos como exemplo: no enfrentamento conjunto e integrado de
problemas como o relativo à superlotação das delegacias e de unidades
prisionais, com a criação de instrumentos que tornaram mais próxima a relação
entre Defensoria Pública, Segurança Pública, Justiça, Cidadania e Direitos
Humanos; na promoção de diálogo com organismos do Poder Judiciário com fins a
obter e/ou manter os nossos espaços nas unidades forenses, assim como na
consolidação de importantes prerrogativas institucionais num diálogo profícuo
com as representações do Conselho Nacional de Justiça e Corregedoria Geral do
Tribunal de Justiça baiano; na condução, em muitos momentos, de equipes de
execução de projetos ligados a programas do Governo Federal.
A indubitável importância dos canais estabelecidos com
lideranças e movimentos sociais, que conferiram legitimidade redobrada às
nossas lutas em grupos especiais de atuação – o movimento de mulheres, de
pessoas com deficiência, pela moradia digna, pela dignidade das populações
encarceradas e pelo recorte de raça e cor que permeia essas lutas - representa
um acúmulo que não permite retrocesso, senão o aprofundamento do debate acerca
das funções desses diferentes atores na busca pela igualdade, não violência e
democratização do acesso aos direitos econômicos e sociais.
É nessa perspectiva, portanto, que o diálogo entre a
Defensoria Pública, os demais poderes e a sociedade civil deverá seguir, com o
fim de aprimorar o reconhecimento da nossa instituição como essencial à justiça
e não somente ao Judiciário (ainda que se constitua na maior porta de entrada
deste), demonstrando que o nosso fortalecimento significa, para muito além de
uma necessidade corporativa, a afirmação concreta de que a Defensoria Pública é
importante política inclusiva de Estado, o que reforça ainda mais a
obrigatoriedade da busca pelo constante diálogo com as suas diversas
representações. Ou seja, assim como Executivo, Legislativo, Judiciário e
Ministério Público, somos parte essencial do que chamamos de Estado e
corresponsáveis pelo acesso do povo baiano às suas políticas públicas.
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Discussão, elaboração e implementação de
Política de Comunicação da Defensoria Pública e de Plano Anual de Comunicação,
observando as áreas prioritárias de atuação da DPE-BA.
Uma instituição forte e com tamanha inserção na
sociedade, inclusive na imprensa, necessita definir uma Política de Comunicação
para estabelecer regras de relacionamento com os seus públicos internos e
externos.
Como
a comunicação da Defensoria Pública tem alcançado o status de seriedade
merecido – tanto que foi finalista no Prêmio Aberje de Comunicação Empresarial
com dois projetos em 2009 – é essencial definir melhor os conceitos que
permeiam a instituição. A Política de Comunicação não é apenas uma intenção que
se manifesta, mas um compromisso que se assume e ela não vigora apenas no
discurso, mas pressupõe um trabalho sério, de construção coletiva.
Através
da Política de Comunicação, que começa com uma decisão da alta administração e
se constrói conjuntamente com todos os grupos que integram a instituição,
sempre alicerçada em várias necessidades reais, é possível, entre outras
coisas, aumentar a visibilidade da Defensoria Pública na mídia, melhorar o
relacionamento com os públicos de interesse, consolidar a imagem ou reputação e
fortalecer a comunicação interna.
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Discussão, elaboração e implementação de
Calendário Anual de Campanhas e Eventos Institucionais, com o apoio da
Assessoria de Comunicação Social e da Assessoria de Relações Institucionais e
Cerimonial.
Para potencializar as ações da Defensoria Pública e lhe fortalecer
enquanto essencial à justiça, importante se faz um planejamento das atividades,
respeitando a autonomia funcional dos defensores públicos.
Com o estabelecimento de um calendário anual de
campanhas e eventos é possível otimizar as ações de comunicação, assim como os
custos advindos das atividades estabelecidas.
11Implantação do Memorial da Defensoria Pública.
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A história de uma instituição deve ser respeitada, mas também conhecida por todos, desde aqueles que a integram até os públicos com os quais se relaciona. Através do memorial será possível resgatar a história da Defensoria Pública do Estado da Bahia e daqueles que contribuíram para a sua criação e fortalecimento. Para tornar essa meta factível, é importante desenvolver projeto destinado à profissionalização da coleta de dados históricos, bem como do formato de apresentação da história da Defensoria Pública.
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Envidar esforços para implantar o
processamento da folha de pagamento no âmbito da Defensoria Pública.
A autonomia administrativa da Defensoria foi conquistada após muita
luta da classe e a cada dia é consolidada com ações que a torna mais
sedimentada perante os outros poderes e instituições, nesse sentido a implantação
e o processamento da folha de pagamento no âmbito da Defensoria Pública é uma
dessas ações que urgem serem adotadas, pois vários dos problemas que surgiram
nos últimos anos no tocante, principalmente, a não pagamento de valores que são
direitos dos membros da Defensoria Publica poderiam ser evitados se essa ação
já tivesse sido adotada.
É com esse propósito que envidarei todos os esforços
possíveis para a implantação e o processamento da folha de pagamento da
Defensoria Publica.
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Fomentar diálogos mais próximos com as
representações da sociedade civil.
O nosso público-alvo deve estabelecer contato com nossa Instituição não
só através da Ouvidoria, que tem essa função precípua, e poderá nos auxiliar no
estreitamento dos canais de comunicação com os nossos assistidos, mas também
com cada Defensor no exercício de suas funções .
Nesse sentido a Instituição deverá fomentar com ações
pontuais esse canal de dialogo sempre aberto com a sociedade civil através de
seus membros.
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