quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Colegas do Tororó querem interação com os do Jardim Bahiano

Nesta quarta-feira, 30, meu bate-papo foi com com os colegas que atuam na Casa de Acesso do Tororó, respondendo pelo atendimento nas varas cíveis e defesa do consumidor, e na Curadoria. Como em outras unidades que estive para debater as diretrizes básicas que proponho no plano de gestão para o biênio 2013-2015, a maior demanda é melhor estrutura para o trabalho de defensor público e mais servidores para apoio. Mas uma necessidade foi apontada. Acredito que, atendida,
em muito fortalecerá a Defensoria Pública da Bahia: maior interação entre os defensores responsáveis pelas petições iniciais e os que acompanham os processos nas varas específicas.

Uma maior interação com os colegas surgiu como uma demanda importante, tanto para os defensores que atuam na Casa de Acesso do Tororó como para a Curadoria. Os primeiros querem maior interação com os defensores d Casa de Acesso do Jardim Bahiano, onde são realizados os primeiros atendimentos e suas petições iniciais consequências. Na Curadoria, a coordenadora Rosane Teixeira me disse que tem um projeto de sua autoria que prevê a interação com os colegas do interior.

Com Juliana Silveira, Camila Canário, Roberta Mafra, Rosane Teixeira e Gisele Aguiar
Como ocorreu nos meus contatos de ontem, fui questiondo sobre promoções, se sou ou não a favor. Sou a favor, sim! E isso consta do meu plano de gestão, nas diretrizes básicas voltadas para CARREIRA que vocês podem conferir clicando aqui.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Defensores reivindicam melhor estrutura de trabalho

Hoje estive debatendo as diretrizes básicas do meu plano de gestão para o biênio 2013-2015 com os colegas defensores públicos da Casa de Acesso, da Sala 17 (Fórum Ruy Barbosa), do Fórum Criminal, Execução Penal e Tribunal de Justiça. Procurei esclarecer suas dúvidas sobre as minhas propostas e ouvi-los sobre as principais demandas em suas áreas específicas.

Pela manhã, o bate-papo foi com os colegas da Casa de Acesso e da Sala 17. Em ambos, a queixa geral é a precária estrutura de trabalho, que reflete no atendimento dos assistidos da Defensoria Pública. Cursos de qualificação para os próprios defensores e também para servidores foram apresentados como importantes para a garantia de um atendimento com mais eficácia. As minhas propostas relacionadas à formação podem ser conferidas aqui.
Mais estagiários de Direito foram reivindicados pelos colegas do Fórum Criminal, a quem visitei à tarde. Uma estrutura de atendimento própria para a Defensoria é demandada nas varas de execução penal  e varas criminais. Por ter apenas uma sala nesses dois locais, os defensores precisam fazer revezamento. Uma estrutura fora do Tribunal de Justiça também foi requerida pelos colegas que atuam ali.
Continuo à disposição de todos os que integram a Defensoria Pública da Bahia para tirar dúvidas sobre o meu plano de gestão. Os questionamento podem ser apresentados através de comentários neste blog, na Fan Page Facebook/umnovotemponadefensoria , através de e-mail ou por telefone.
LEMBREM, colegas defensores: a eleição para escolha do novo defensor geral será na sede administrativa da Defensoria Pública, na Avenida Manoel Dias, Pituba, na próxima sexta-feira, 01 de fevereiro.

EU APOIO CLÉRISTON - DEFENSOR PÚBLICO RAFSON XIMENES












RAFSON XIMENES - defensor público

"Ainda na faculdade, tomei uma decisão difícil. Escolhi como objetivo profissional a carreira de Defensor Público. Buscaria o caminho mais difícil, a carreira conhecida por trabalhar muito e ganhar pouco. A ignorância sobre a profissão imperava e era comum despertar apenas admiração piedosa. O Defensor era visto, no meio jurídico, como pessoa que se sacrificava, por caridade. Queria ser um deles, mas com a esperança de que não reconhecessem a mim e aos futuros colegas como altruístas.

Aprovado no concurso, ainda lutando pela nomeação, conheci Clériston, então integrante da ADEP. Seu otimismo em relação à Defensoria era impressionante. Ele falava de um fortalecimento rápido e consistente. O entusiasmo era contagiante e praticamente todos os ouvintes eram conquistados. Depois de algum tempo, contudo, eu refletia e duvidava. Mesmo para mim, parecia exagerado. Era apenas um sonhador.

Tomei posse como Defensor Público da Bahia, quando Clériston já era Subdefensor Geral. Conheci, então, um outro aspecto da sua personalidade: o pragmatismo. Todas as suas ideias são acompanhadas da pergunta “como fazer?”, “quais as dificuldades?”. Ele sabia da complexidade dos desafios e sabia das responsabilidades da Defensoria, perante a sociedade civil. Percebi rapidamente a sua capacidade de executar os projetos. Não era só um sonhador, era um visionário.

Outra característica importante pôde ser percebida nesses dois momentos diversos: o espírito democrático. Na Adep, ou na Administração Superior, ele demonstrou enorme talento, para ouvir, inclusive críticas, e respeitar a opinião de todos que o procuravam. Obviamente, saber escutar não significa acatar, mas, ao menos refletir. Por outro lado, sempre procurou argumentos objetivos e que permitissem, em tese, refutações, para os seus pontos de vista. Evitava, deste modo, arbitrariedades e, além disto, chegava a conclusões mais sólidas, com maiores chances de acerto.

Hoje, eu e meus colegas, começamos a receber elogios não piedosos e passamos até a receber críticas consistentes, vindas de fora a instituição. Mas, tanto os elogios, quanto as críticas são sinal de que vamos conquistando reconhecimento. Não somos mais somente os “coitadinhos”. Este processo histórico vem desde a década de 80, com o suor de vários colegas, que, sim, sacrificaram-se, mas mereciam ser reconhecidos pela competência e não pela caridade. O papel desempenhado por Clériston foi sempre de protagonista, de liderança. Sua importância para os avanços é incontestável.

A opção por Clériston não depende de amizade. É fruto da avaliação fria sobre as suas qualidades. A união do poder de sonhar e enxergar longe, da habilidade para implementar os projetos e do seu senso democrático gera uma pessoa talhada para administrar a Defensoria Pública da Bahia. Para ele isto significa um fardo cruel, pois em alguém com tantos atributos, as esperanças depositadas serão enormes. Creio, porém, que seja uma responsabilidade, que saberá carregar com toda a dignidade. Vamos iniciar um novo tempo na Defensoria. Boa sorte!"




segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Santo Antonio de Jesus cobra mais defensores para regional

Hoje, 28, durante meu encontro com a equipe da Regional de Santo Antonio de Jesus, um dos pontos reivindicados pelos colegas foi o aumento do número de defensores públicos, em especial para a Comarca de Valença. Ali, além de todas as demandas da sociedade, tem um presídio. Apenas dois defensores estão designados para essa comarca. Este é um problema enfrentado por todas as regionais da Defensoria Pública do Estado da Bahia.

Na diretriz nº 4 de Carreira, me proponho a buscar a nomeação de todos os aprovados no último concurso, visando a cobertura de todos os Territórios de Identidade implantados pelo governo estadual. Acredito que a reestruturação da carreira nos moldes acima promoverá o fortalecimento das nossas atuais áreas de atuação, acarretando melhores condições de trabalho aos defensores públicos e uma cobertura de nossa instituição nos Territórios de identidade, que nos permita cumprir a missão de reduzir as desigualdades sociais no nosso Estado.

O meu encontro em Santo Antonio de Jesus para explanação do meu Plano de Gestão no biênio 2013-2015 teve a participação da maioria dos defensores que atuam na regional. Estavam lá, tirando suas dúvidas sobre as minhas propostas, os colegas Guiomar e Armando Fauze, Márcio Marcílio e César Ulisses - de Santo Antonio de Jesus; Carlos Vasconcelos e Marcelo Santana - Valença; e Luiz Henrique Araújo - Amargosa. Os que atuam na Comarca de Santo Amaro não participaram porque já tínhamos conversado sobre o meu Plano de Gestão no dia do debate na Escola Superior da Defensoria Pública, no último dia 18.

Nesta semana estarei discutindo minhas propostas com os colegas de Salvador e Região Metropolitana. Se ainda não conversei com você, colega defensor(a), e há dúvidas de sua parte sobre o meu projeto, deixe aqui a sua pergunta ou sua opinião. Você também pode comentar na Fan Page facebook/umnovotemponadefensoria ou enviar sua dúvida por e-mail.

Quer iniciar UM NOVO TEMPO NA DEFENSORIA ? Então venha comigo.



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Sabatina sobre plano de gestão nas regionais

O período de campanha é muito curto para visitar todos os municípios onde temos defensores públicos. Não que sejam muitos na Bahia.  Mas as distâncias são grandes entre esses municípios. Por isso tenho ido apenas às sedes das regionais, pelo que peço desculpas aos colegas dos demais municípios. A única exceção foi a regional de Senhor do Bonfim, que em vez de visitar a sede visitei Juazeiro. Nas reuniões tenho tirado as dúvidas dos colegas sobre as minhas propostas do plano de gestão para o biênio 2013-2015 na Defensoria Pública.

Nesta semana estive com parte dos colegas (muitos estão em férias) das sedes das regionais de Itabuna, Ilhéus, Vitória da Conquista e Feira de Santana (hoje). Segunda-feira, 28/01,  estarei com os colegas de Santo Antonio de Jesus, pronto a esclarecer sobre as propostas que apresento para gerir a Defensoria Pública nos próximos dois anos. Na próxima semana farei contato com todos vocês por telefone. Mas você, com quem não estive presencialmente, pode pedir os esclarecimentos que julgue necessário. Deixe sua mensagem aqui ou na Fan Page do Facebook, ou ainda pelo e-mail cavalcantemacedo@gmail.com .

Infelizmente a Defensoria Pública da Bahia, atualmente, está presente em menos de 10% do 417 municípios desse nosso imenso Estado. Precisamos mudar isso. Conto com cada um de vocês para iniciarmos UM NOVO TEMPO NA DEFENSORIA.

Ilhéus - com Cristiane Barreto, Elizete Reis, Tandick Resende, Silvia Tavares e Roberta Braga
Vitória da Conquista - com Pedro Fialho, Paula P. de Almeida, Josefina Mattos, Jeane Meira e Kaliany Ribeiro


Itabuna - com Washington Andrade, Lúdio Bonfim, Walter Junior, George Araújo e Wesley Oliveira
Feira de Santana - com Pedro Bahia, Anderson Checchi, Alexandra Soares, Sandra Risério,
 Mateus Góes,  Alex Raposo, Amabel Mota, Melina Prates e Eduardo Feldhaus.




terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Eu apoio Clériston - defensora pública Firmiane Venâncio




FIRMIANE VENÂNCIO - defensora pública

" Conheci Clériston no ano de 1999, num encontro com os colegas aprovados no Concurso para Defensor Público, de cuja posse não tínhamos qualquer sinalização segura. O encontro, do qual muitos colegas de turma devem se recordar, ocorreu no Habib´s da Barra, local onde  pudemos organizar estratégias para agilizar a nomeação e posse. Estávamos perdidos, sem referência ou orientação, mas intuitivamente algumas pessoas no grupo já iam dando o norte da luta, dentre elas estava Clériston, que deixava promissora carreira na advocacia para dedicar-se à defesa dos hipossuficientes na instituição onde havia estagiado.
De lá pra cá, já são 11 anos de convivência que se multiplicam quando rememoramos as experiências e lutas vividas no exercício das funções defensoriais, fruto de uma identificação ideológica enorme que acabaram por nos levar a trilhar caminhos importantes, alguns árduos, mas todos absolutamente recompensadores.
Em todos esses momentos há algo marcante na forma adotada por Clériston para gerir pessoas e projetos: um profundo conhecimento e valorização das potencialidades de seu grupo de trabalho, fruto de sua enorme generosidade.  Os prêmios recebidos pela Defensoria Pública da Bahia nos últimos anos muito bem representam isso: um feeling enorme na identificação e fortalecimento de importantes representações/lideranças nas áreas temáticas de atuação defensorial, assim como a valorização de suas práticas exitosas, sem qualquer  necessidade de auto-afirmação acerca da paternidade de projetos, mas voltando-se exclusivamente aos frutos institucionais do que propõe.

A sua presença no exercício do cargo de Subdefensor Público Geral também trouxe a todos nós a lição de como administrar uma instituição que vem crescendo e se renovando a cada dia, de como colocar-se no lugar do colega sem pessoalizar os processos decisórios e de como cobrar de sua equipe os resultados necessários para o fortalecimento da nossa instituição.
É preciso muita sabedoria e maturidade para mergulhar de corpo e alma num projeto de gestão de Defensoria Pública, por ele dedicar-se durante três anos e meio e dele ter de afastar-se pela discordância ideológica estabelecida, sem nunca, jamais, expor ou criar embaraços aqueles que permaneceram.
Mais que isso, ao retornar ao exercício das funções como órgão de execução defensorial nos últimos dois anos, Clériston não se acomodou diante das dificuldades trazidas pela nova realidade vivenciada pela Defensoria Pública, pelo contrário apresentou sugestões e projetos à Defensora Geral e ao Conselho Superior da Defensoria Pública, todos voltados à melhoria da prestação do serviço defensorial.

Como líder que é, mais uma vez se coloca numa candidatura independente, transparente, sólida, programática, factível e, sobretudo, calcada numa construção coletiva de colaboradores que como eu, não apenas apoiam a sua candidatura, mas aderem as propostas por ele colocadas com a clara convicção de que representam o melhor projeto para a Defensoria Pública a ser coordenado por quem  demonstrou saber fazê-lo na história recente da nossa instituição.
Além disso, a forma como Clériston tem conduzido sua candidatura faz com que nós, Defensores Públicos, não nos sintamos coadjuvantes nesse processo eletivo. O seu convencimento de que a soberania da escolha que levaremos ao crivo governamental não é simples processo formal mas, acima de tudo, a  externalização do respeito à liberdade de manifestação do Defensor Público acerca dos destinos da Defensoria Pública do Estado da Bahia, fortalece sobremaneira a conquista histórica de nossa democracia institucional e só nos anima a seguir no nosso ofício de defender os excluídos.
Por fim, meu colega e amigo Clériston, tê-lo como candidato a Defensor Público Geral engrandece um pleito já coroado por grandes nomes dentro da instituição e traz para você e para a  Defensoria Pública da Bahia a possibilidade de escrever páginas tão belas quanto às de sua emocionante e vitoriosa trajetória de vida."